A Estória da Doçaria Conventual Portuguesa
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Enquanto os padres dominavam a cozinha, suas irmãs monjas ocupavam-se da confecção dos doces. Em Portugal, tais doces representavam o “grand finale” de uma refeição e as freiras atendiam plenamente suas responsabilidades! A população feminina dos conventos era, na sua maioria, composta por mulheres que não tinham escolhido o hábito por fé, e sim por imposição social. Motivo pelo qual, ao invés de rezarem, entretinham-se durante o interminável tempo claustral, com a feitura dos doces. Os doces também eram saboreados em grande quantidade nas comemorações das festas litúrgicas e vendidos, não como manjar de príncipe, mas como doce do céu. Isso gerava uma renda extra para os conventos, que já tinham mais fácil acesso aos diferentes produtos para praticarem uma boa mesa. A partir do século XV, com a comercialização da cana de açúcar pelas rotas marítimas, as monjas criaram vários tipos de caldas que conferiam ainda mais sucesso. Pelas suas mãos aqueles doces acucarados foram criados e padronizados. A Doçaria Conventual tem, além do açúcar como ingrediente preferido, as gemas de ovos e a amêndoa. Os nomes “Doçaria Conventual” ou “Doces Conventuais” derivam da fé católica e da vida no interior dos Conventos, relarem nonome desses diversos doces: Papo de Anjo, Pastel Santa Clara, Toucinho do Céu, Barriga de Freira, etc. Também amo o Pastel de Belém e o Queijadinha da Matilde, mas não sei saberia dizer se são típicos conventuais. Fica aqui o meu amém para as humildes e doces freirinhas por todo este legado! 🎨Theorie des Petites ( Henry – Jules – Jean Geoffroy)
🐜Fonte🐜🐜: Textos disponíveis sobre “A Origem da Doçaria Conventual Portuguesa”
◾Site https://www.arteconventual.com.br/historia-conventual-portuguesa ◾ Site http://barrigadefreira.com.br/historico/