A Concepção do Rei Arthur (Mitologia Celta da Lenda do Rei Arthur)
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Essa é uma bela estória que chega até com força similar à época em que era cantada por trovadores medievais.

A lenda do Rei Arthur é uma mistura de fatos históricos, cultura local e imaginação. Sobre fatos históricos:
– no séc. V (d.C.), o Império Romano que se estendia inclusive sobre a Grã-Bretanha estava em decadência. O imperador romano Onofre decide se retirar da Inglaterra e os bretões (ingleses romanizados) ficam desprotegidos e começam a ser atacados. Esse era o pano de fundo que se mesclava à cultura local celta. Sobre a cultura:
– havia os druidas (religiosos celtas e pagãos) que acreditavam que a prosperidade local se devia a boa união entre o rei e a terra (elemento feminino). Caso o povo passasse algum apuro como a fome, por exemplo, o rei deveria ser morto para uma outra união mais frutífera. É possível concluir que os celtas davam maior poder a seus religiosos druidas que ao rei, constituindo assim um sistema teocrático.

Depois vem a imaginação, a interpretação.. A terra da Cornualha é uma região inglesa em que os pais de Arthur reinaram, considerada uma terra sagrada. O “corno” do nome Cornualha tem a forma de cone e o deus celta mais importante era o deus do cone (Cenonos). Uther Pedragon, pai de Arthur, era rei dos bretões e assim que conheceu Igraine, se atraiu por ela. Igraine era uma mulher virtuosa e fiel a seu marido, o então duque da Cornualha, mas por sortilégios do destino e de Merlim o marido morre sincronicamente na noite em que Uther finge ser o duque se une maritalmente à Igraine. Merlim é o mago que faz aquilo ser possível, mas em troca faz Uther prometer que o fruto daquela noite lhe seria entregue, esse fruto é Arthur. A magia utilizada é o sopro do dragão, esse sopro são os poderes do universo e o dragão em si representa o universo manifestado.

📸Página Ensinar História ✏Anotações da aula Nova Acrópole com a prof. Lúcia Helena Galvão


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