A Espada, a Távola e o Triângulo Amoroso do Rei Arthur (Mitologia Celta da Lenda do Rei Arthur)
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Em certo momento, qd Arthur já está adulto, ele conhece Lancelot que o desafia para uma disputa como uma prova para se tornar seu cavaleiro. Arthur usa Excalibur por interesses pessoais, tomado de orgulho e vaidade, e assim ela se quebra. Essa espada jamais poderia ser usada para fins mesquinhos.

Aos poucos, o rei compõe a Távola Redonda com os 12 Cavaleiros e aí existe uma correlação astrológica direta com os 12 signos do Zodíaco, por exemplo, o cavaleiro Leodegrans (o primeiro que aceita Arthur como rei) está relacionado ao signo de Leão. E como esposa, Arthur escolhe a filha de Leodegrans, Guinevere. Uma dama é a representação da alma de um cavaleiro. Mas para quem conhece a estória sabe que Guinevere se apaixonará por Lancelot quando for escoltada por ele em sua viagem para o casamento. Desde o começo ela estará dividida entre o rei e o cavaleiro.

Esse triângulo amoroso tem diversos simbolismos. Ele pode representar a tríade de Platão em Soma ou Corpo (Lancelot), Psique ou Alma (Guinevere) e Espírito (rei Arthur) – neste caso, a alma humana estaria divida entre a luxúria e o materialismo x sua missão real e seus deveres nobres. Outra interpretação é a de que representação essa mudança profunda da percepção humana numa nova ordem local, Guinevere estaria divida por Lancelot (representante da antiga religião pagã, pois havia sido criado pela Dama do Lago) e Arthur (o rei cristão dos bretões).

Essa estória fala de uma alma traidora, do principio psíquico dual. A traição fundamental é qd a alma se enamora de seu corpo físico, seu status social, etc. Lancelot (a materialidade) era o melhor dos 12 cavaleiros, mas seu caso com a rainha causa grande desgosto a Arthur. A terra de Camelot vai empobrecendo e cada vez mais pessoas começam a passar fome.

🐜Fontes Inspiradoras🐜🐜:
✏Anotações da aula Nova Acrópole com a prof. Lúcia Helena Galvão

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