A Literatura do Graal
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Desde jovem, Jung interessou-se pela tradição do Graal — “Li essas estórias pela primeira vez aos quinze anos, e isso foi um acontecimento inesquecível, uma impressão que nunca mais desapareceu! Desconfiava que havia um mistério nessas estórias.” (Sonhos, Memórias e Reflexões, ed. Nova Fronteira, pág. 148)
“Era esse o meu mundo, no mais íntimo sentido da palavra.” (Idem, pág. 148)
“Se o respeito que sentia pelo trabalho de minha mulher não me houvesse impedido, certamente teria incorporado a lenda do Graal às minhas pesquisas sobre a alquimia.” (Idem, pág. 189)
O Santo Graal seria a taça com que Jesus tomou o vinho e o compartilhou com seus discípulos. Mas há outras interpretações, e em uma delas, seria o útero de Maria Madalena carregando um filho do Salvador -há um post aqui no Protagonismo🐜 sobre isso…
A lenda do filho de Jesus é tão forte que se espalhou pela Europa, em regiões como Franca, Espanha e ilhas britânicas. Dizem que Jesus, mulher (Maria Madalena), filho(s) e amigos próximos emigraram logo depois da crucificação. Numa vertente dessa lenda, alguns daquele grupo chegaram ao que hoje é o País de Gales nas ilhas britânicas. Eruditos da região como Gildas, historiador cristão(520-560) acreditavam nisso e Gildas chegou escrever:” é certo que a igreja britânica foi estabelecida muitos anos antes da romana. A igreja romana não é mãe da britânica, mas sua irmã mais nova.”
Os trovadores do século XII, em contato com essa teoria, inauguraram o que foi chamada de literatura do Graal.
Para saber mais:https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=231196891554021&id=105399170800461
Fonte: pagina Biblioteca Garbha
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