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Essa é uma estória muito forte. Não se engane pela capa ou elementos infantis. Tal como o filme, teremos muita morte, sangue e tristeza nessas páginas. Os capítulos são curtos e, quando percebemos, já estamos ao final da história. Uma frase me marcou muito nessa trama: “todos nós inventamos nossos contos de fada.” Quantas vezes você também não buscou refúgio em um mundo fantástico onde tudo era perfeito? Imagine então, uma criança que está sendo enviada contra a vontade para morar com o padrasto que odeia? Uma criança que vê a mãe doente e carregando o seu irmão? Numa guerra que destrói famílias, traz fome e tristeza para população. O mais apavorante aqui é o ser humano e não esses seres fantásticos que aparecem durante a jornada de Ofélia. O próprio Fauno, apesar da fisionomia, acaba sendo mais empático que o próprio Ernesto Vidal, que desempenha perfeitamente o papel de vilão nessa trama. Com as dificuldades enfrentadas por Ofélia e com todo o terror que encontra na sua “vida real”, entendemos melhor porque ela prefere a vida inventada. Recomendo demais essa leitura! Mas, lembre-se que, aqui você não encontrará nada leve. Esteja preparado para encontrar a verdade nua e crua da guerra e da maldade do homem. Trechos do Livro “A mãe de Ofélia ainda não sabia, mas ela também acreditava em contos de fadas. Carmen Cardoso acreditava no conto de fadas mais perigoso de todos: o do príncipe que a salvaria.” “Raramente o mal se mostra de imediato. A princípio, é pouco mais que um sussurro. Um olhar. Uma traição. Mas logo cresce e cria raízes, mesmo que imperceptível, despercebido. Só os contos de fada dão uma forma adequada ao mal. Os lobos maus, os vilões, os demônios, o diabo…”
🐜Fonte🐜🐜: ▫️https://resenhandosonhos.com/o-labirinto-do-fauno-guillermo-del-toro-cornelia-funke/
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