O objetivo é nos tornarmos mais afinados com a leitura do mundo observável e mais conscientes do movimento do invisível (…) O mundo invisível está personificado no mundo visível. A estória, a história e o indivíduo são personificações no mundo visível, são manifestações das energias as quais poderiam se chamar de deuses; são deuses conhecidos e desconhecidos que possuem autonomia real. (p.16 alterado)

Por que usar a palavra “deuses” em vez de apenas “energias”? O motivo é que ainda há força suficiente nessa denominação para evocar respeito, e respeito é a maneira de honrar essas energias. Não quero desprezar os monoteístas de qualquer crença, mas peço-lhes que se recordem que é um ato de impiedade não se lembrarem que todas as imagens da divindade são metáforas (…) é importante recordar que, metaforicamente, não há um deus, mas muitos, o que quer dizer muitas manifestações dessa fonte opaca e sempre renovadora de onde saímos. (p.12)

Fonte 📖: Mitologemas – Encarnações do Mundo Invisível de James Hollis
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