Aion, o Arquétipo do Si Mesmo
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AION é uma das faces do tempo para os gregos. Se referindo ao tempo sem passado e sem futuro, o tempo eterno, o tempo do Sagrado. O tempo em Aion reclama nossa entrega e rendição, a admissão de nossa finitude. Nele, a duração de nossas vidas é comparada a um vapor, a uma pequenina flor que pela manhã floresce e ao final da tarde voa ao vento. Aion exige humildade: agradecer a oportunidade de entrar na existência e encarar a aventura de viver um privilégio, como gota que se alegra em participar do mar. Em Aion, alcançamos a dimensão do eterno, da finalidade da expansão, da justa medida imprecisa entre a imanência e a transcendência. Porque este é o “não tempo”. E “não – tempo” também é tempo. Imensurável. Tempo do “para sempre.”


Segundo Jung, o “Si-Mesmo” é um fator psíquico de que só se pode ter uma idéia satisfatória a partir de uma experiência mais ou menos completa e uma crítica filosófica. Poderá ser encontrada toda espécie de defeitos, se não se atentar previamente que se trata de fatos e que o chamado “conceito”, neste caso, não é mais do que uma descrição ou definição resumida desses fatos.

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